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Sociedade

Moradores de Boquisso rogam pela construção de estrada

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Os moradores do bairro de Boquisso, Mucatine e outros bairros usuários da estrada Vundiça pedem a construção de estrada condigna para uma circulação adequada e cómoda. As chuvas que caem nos últimos tempos na Matola têm condicionado a circulação dos bens e passageiros nesses bairros e os residentes gritam pela construção de uma boa via de acesso para alavancar o desenvolvimento local visto que, quando vão ao local de trabalho as paragens ficam lotadas devido à falta de transporte causada pela má condição da via.

É como uma peregrinação ao Santuário moçambicano de Namaacha, quando os fiéis das Arquidioceses vão a aquele santuário para celebrar a aparição da Nossa Senhora de Fátima. Contudo, os residentes desses bairros levantam cedo das suas camas nas madrugadas com destino ao campo da batalha para garantir o sustento das suas famílias e quando chegam as paragens nem se quer viatura tem para os transportar e para não comprometer o seu pão, os moradores optam por embalar à longa caminhada até a EN1.

Entretanto, os moradores de Mukatine, Boquisso, Mali, clamam por falta de melhores condições da estrada que liga a EN1 e Vundissa e quem sofre sente na pele, desde os passageiros, automobilistas que dia pós dia são obrigados a inspecionar as suas viaturas.

Tudo começa quando chove naqueles bairros em que as condições de vias de acesso ainda prevalecem precárias visto que, a estrada que une os bairros mencionadas ainda está em uma situação de deixar a desejar, uma estrada que liga a EN1 com a cidade de Maputo. Uma caracterização minuciosa, ela apresenta buracos enormes que qualquer utente que se faz àquela via sempre deixa lamentações para com a população.

Para Percina Mandlate, idosa residente no bairro de Mukatine e vendedeira no mercado grossista de Zimpeto, a vida que se leva nesses bairros é uma situação desagradável tudo por falta de boa estrada e quando chove nenhum carro entra para transportar bens e passageiros devido as covas que apresenta. “Cheguei as 3horas da madrugada ciente de que ia ter chapa para Zimpeto mas até então que são 7horas nenhum sinal de transporte há, e nem os “my love” carregam quando passam daqui e assim, se não aparecer carro hei-de voltar para casa e o meu produto vai se estragar e isso será um prejuízo enorme”, disse.

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A vovó Gilda Machava de 50 anos também lamentou a situação prevalecente da estrada que liga Vundissa e outros bairros ao redor que tanto traumatiza os moradores daqueles bairros, uma estrada que empoeira todo o cidadão que se faz naquela estrada por razões de ser terra batida e quando chove o cenário é meramente caótico.

“A população está a sofrer demais porque para chegar a Zimpeto é necessário valores adicionais para garantir a viagem e quando os nossos maridos chegam ao serviço são mandado embora devido aos atrasos constantes e mesmo os dois carros que foram alocados no ano passado, poucas vezes entram quando a situação está assim. Senhor jornalista, estamos no ano letivo as nossas crianças precisam de ir à escola e como vão sair do bairro para à escola sem transporte e sem estradas? O nosso pedido é de nos construir uma boa estrada porque um cidadão residente aqui necessita de 100mt para chegar a baixa e a receber salario mínimo de três mil meticais”, lamentou Gilda Machava.

E para Meivesse Tomas de 28 anos de idade, vendeira no mercado de Boquisso e morador no bairro do mesmo nome mostrou a sua indignação face a estrada de Boquisso pois, segundo ela, ha bastante tempo que sugiram informações de que a estrada seria construída, mas, isso tem sido um monte de gelo que nada se concretiza. “Quando cheguei aqui em 2012, no Ntsivene tinha uma placa de i indicação de início de construção de estrada, mas ate então, a tal estrada não está sendo executada e

…o que me motivou a comprar terreno nesse bairro é exatamente aquela placa de lançamento da estrada e se eu soubesse que a situação estaria assim, nem ia comprar terreno nesta jurisdição.

Quando chove não temos transporte e nem os ditos carros que iriam nos ajudar nenhum entra para ajudar a população e os machimbombos que o governo tinha introduzido há dois anos sumiram do mapa e a última alternativa é andar a pé”, contestou Meivesse Tomas.

Os protestos emergem também para situação de segurança visto que a criminalidade naquele bairro tem vindo a caracterizar- -se onde há também graves problemas de assistência no Centro de Saúde de Boquisso.

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Recorde-se que as obras de construção de um troço de 5.5 quilómetros da estrada que sai da EN1 até Mucatine no Município da Matola foi anunciada nos finais do mês de julho de ano passado, e as obras estariam orçadas em 86 milhões de meticais para trazer uma nova roupagem aos utentes dessa estrada, mas, até então nem água vai, nem água vem

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COVID19

O hospital distrital de Marracuene recebe kits de combate ao covid-19

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São no total 10 toneladas de arroz e 2 mil máscaras que o hospital distrital de Marracuene beneficiou do seu parceiro Tzu Chi na manhã desta terça-feira (24) para combater o covid119. Há que lembrar que o país até neste momento tem três casos confirmados da pandemia.

O representante do doador, Tzu Chi Moçambique, disse que no Distrito de Marracuene foram oferecidos na manhã desta terça-feira 10 toneladas de arroz e 2 mil mercarás cirúrgicas para os médicos ainda neste período em análise a Tzu Chi Moçambique deu ao Ministério da Saúde 30 toneladas de arroz e 10 mil máscaras cirúrgicas.

Yolanda Santos, doutora daquele hospital disse que na província de Maputo existem cerca de 80 viajantes que estão em quarentena que estão que ser observados em cada dois dias e nas fronteiras as nossas equipes continuam de prontidão para garantir que todo o cidadão estrangeiro que pretenda entrar no território nacional seja observado.

” No nosso hospital distrital temos mais de 7 salas contendo casas de banho para todo os cidadãos que mostrarem sintomas do covid-19. Temos que lembrar que o Centro de Saúde do Ndlavela não reúne condições para o isolamento e até então o governo aprovou um centro na Cidade da Matola para o devido efeito” disse Yolanda Santos

Há que lembrar que para a reconstrução destes ensinamentos neste hospital foram gastos mais de 4 milhões de meticais cuja obra levou um ano e meio isso desde finais de 2018 até hoje.

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COVID19

INAE procura estancar a subida dos preços dos produtos nos mercados nacionais

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Numa altura em que a economia global está sendo ameaçada pela eclosão do COVID-19 e não só, a Inspeção Nacional das Actividades Económicas (INAE) aperta o cinto em todo território nacional, para desatar a especulação dos preços dos produtos de uso individual e dos produtos da primeira necessidade. A informaç~ao foi expressa hoje na cidade de Maputo em conferencia de imprensa, pela INAE.

Entretanto, no rol das actividades de fiscalização em todo o país, estão a ser fiscalizadas as farmácias com o objectivo de procurar entender do funciomanento das mesmo e o que está acontecer e em simultâneo, persuadir os agentes económicos para assegurar os preços e não haver as subidas dos mesmos.

Segundo Virgínia Muianga Directora Nacional de Indústria, Turismo e Transporte, ontem, foi visitadas 25 farmácias a nível nacional que por sinal é o primeiro trabalho a ser feito por este sector económico e deste trabalho, constatou-se que em algum momento houve subida dos preços dos suplementos da Vitamina-C e dos produtos de higiene do uso individual. Para com esta tarefa, numa primeira fase como já havia se referenciada Muianga, é de persuadir o comerciante para que se aplique o preço inicial.

Muianga avançou que com esta actividade de vista as farmácias no solo moçambicano ainda não apreendeu nunhum produto porque “estamos a ter receção positiva desses agentes económico e nós não estamos apreender os produtos e ainda não avançamos para as segundas medidas”, avançou Virginia Muianga Directora Nacional de Indústria, Turismo e Transporte. Acrescentou igualmente que nas 25 farmácias visitadas foi encontradas produtos fora do prazo nas partilheiras das farmácias.

Em paralelo a fasquia dos produtos básicos aquele que fazem parte da cesta básica, foram reportadas várias situações de subida de preços e com isso, o sector não está alheio do cenário, estando nesse caso no terreno a trabalhar no sentido de estancar a situação.

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COVID19

China já tem vacina contra Covid-19   

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O Ministério da Defesa da China revelou, em comunicado citado pela imprensa internacional, desde terça-feira, que “desenvolveu” com sucesso uma vacina contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca adoença Covis-19, e autorizou que sejam realizados testes em humanos. 

 A nota oficial, partilhada pela publicação online noticias ao minuto indica que o Ministério da Defesa chinês aprovou testes clínicos em humanos da vacina que foi desenvolvida pela Academia Militar de Ciências. A vacina foi desenvolvida pela equipa liderada pelo epidemiologista Chen Wei.

Várias instituições chinesas anunciaram na terça-feira o lançamento de ensaios clínicos para Abril, para testar a eficácia de várias vacinas contra o vírus.

De acordo com o Ministério, está em desenvolvimento uma vacina baseada nos vectores da gripe que está em fase de testes em animais e cujos ensaios clínicos arrancarão em Abril com a participação das universidades de Pequim, Tsinghua e Xiamen, bem como outras instituições de investigação, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

Por outro lado, o vice-director da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Yi Chengdong, citada pela noticias ao minuto, afirmou que os cientistas chineses desenvolveram uma vacina usando a plataforma genética chamada ‘mRNA’ (RNA mensageiro), que entrará em ensaios clínicos também em Abril.

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Yi disse que foi desenvolvida com base em proteínas virais derivadas das proteínas estruturais de um vírus.

Entretanto, três novos produtos usados em testes de diagnóstico para detetar o novo coronavírus foram clinicamente aprovados e aplicados em Xangai, disse esta terça-feira Zhang Quan, director da Comissão de Ciência e Tecnologia da cidade.

Até o momento(terça-feira), pelo menos 3.326 pessoas morreram de Covid-19 na China entre as 80.881 contagiadas registadas desde o início da epidemia.

O surto começou na China, em Dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

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Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

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