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Economia

Mais um roubo milionário em Moçambique desviados do Tesouro

A notícia foi avançada pela televisão pública TVM, citando fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR)

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VOA Portugues

Cerca de 123 milhões de meticais (aproximadamente um milhão e 800 mil dólares) foram desviados da Direção Nacional do Tesouro de Moçambique, num esquema de corrupção que envolveu sete funcionários da instituição, o que para analistas significa que apesar do discurso oficial de que este mal está a ser combatido com sucesso, o país precisa de uma reforma estrutural do seu Estado porque não basta prender pessoas.

A notícia foi avançada pela televisão pública TVM, citando fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), que indicou terem sido constituídos 12 arguidos neste rombo financeiro, cuja arquitecta, não identificada, se encontra foragida.

Alguns dos arguidos foram detidos.

A mesma fonte adiantou que o saque, que envolveu funcionários da Direcção Nacional do Tesouro e de alguns bancos comerciais da praça, começou em 2016, tendo o último acto ocorrido em 2018, quando foram desviados cerca de 20 milhões de meticais.

“É estranha a forma recorrente como é desviado o dinheiro do erário público, sobretudo porque o Presidente Nyusi elegeu o combate à corrupção como uma das prioridades da sua governação”, afirma o professor Cândido Ernesto.

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Ao abordar a questão da corrupção em Moçambique, o jurista Tomás Vieira Mário fez notar que, ao longo dos anos, houve muito investimento discursivo, que não não produziu efeitos desejados.

“O país está, desesperadamente, à espera de uma solução. Ao ponto em que estamos, eu acho que já é uma questão estrutural. É necessária uma reforma estrutural do nosso Estado, até a nível constitucional”, realça aquele jurista.

Por seu turno, o analista João Mosca afirma que apesar de alguns casos de corrupção de alto nível terem tido algum tratamento, entre os quais as chamadas dívidas ocultas, o combate à corrupção a todos os níveis ainda não se faz sentir porque “é muito difícil de o fazer e passa por muitos factores de natureza económica e social”.

Entretanto, a nível oficial há o entendimento de que o exercício feito ainda é incipiente, “mas nos últimos tempos, dirigentes do Estado a vários níveis têm sido colocados à barra da justiça, o que não acontecia nos anos anteriores”.

FONTE: VOA Portugues

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Economia

Instituto Nacional de Petróleo quer alargar a produção

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O instituto Nacional de Petróleo (INP) organizou uma conferencia de imprensa na quinta-feira (05) cujo seu principal objectivo era dar a conhecer o ponto de situação dos diversos projectos do petróleo e gás e as implementações em Moçambique e a integração das empresas moçambicanas nos projectos do petróleo e do gás no país.

Natália Camba diretora do conteúdo local do INP disse que relativamente ao numero de empresas o INP tem três plataformas com destaque para a total com maiores volumes de contratos com cerca de 1400 empresas registradas das 1400 empresas temos cerca de 35% de empresas moçambicanas e 9%que são empresas de propriedade inteiramente moçambicanas que já são fornecedores dos projetos e o resto são empresas estrageiras, a SASOL tem um sistema diferente na sua plataforma que e a ARIBA ela que tem qualificado cerca de 1090 empresas moçambicanas no geral a MRV tem um volume não muito considerável de empresas quase que partilha com o projecto CORAL que tem cerca de 500 empresas registradas das quais cerca de 42 a 43% são empresas moçambicanas.

“Este ano estamos a implementar novos projectos do registro obrigatório do conteúdo local que traz dados certos e mais aprimorados no que concerne ao registro das empresas moçambicanas e nas empresas que estão em C.Delgado para desenvolver as mesmas. Em relação ao número dos trabalhadores que temos cerca de 5800 trabalhadores dos quais 90% são moçambicanos e desses 90% 40% são de C.Delgado. disse Natália Camba.

Carlos Zacarias PCA do Instituto nacional de petróleo disse que espera-se que o ano de 2020 seja muito produtivo em termos de consolidação das actividades de hidrocarbonetos e bem sabido por nos que já somos um país produtor de gás natural e condensado desde 2004 e esperamos que continuemos a consolidar a nossa posição como produtor a nível regional do gás e petróleo condensado.

Estes investimentos são relativamente muitos grandes que levam cerca de 50 bilhões de dólares por isso e necessário verificar estes investimentos para quem quiser investir não diga que ao invés de 10 milhões eu apliquei 12 milhões e como são custos há que lembrar que nos somos um pais novo na área do petróleo e isso e um desafio para nós.

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