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Cultura

“Os Melaços” agitam Carnaval das Mahotas

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O Carnaval das Mahotas conheceu um momento de peculiar agitação com a actuação, em palco, de um grupo local não antes visto na arena musical.

Momentos antes de “O Verão está pra nós”, um dos sucessos do trio, o Mc anunciara a entrada, “Os Melaços”.

Embora essa tenha sido uma das suas poucas aparições em público, o grupo fundiu-se com a plateia que cantou e dançou durante toda a actuação.

O Carnaval das Mahotas para além de um momento de diversão organizado periodicamente, visa também trazer o potencial artístico que o bairro tem para oferecer.

Assista este evento histórico:
https://youtu.be/gxmofne-tE0

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COVID19

Governo ignora coronavirus e lança Festival Nacional da Cultura

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Numa altura em que países vizinhos e o mundo no geral estão a cancelar actividades colectivas como festivais de cultura, o governo de Moçambique através da Secretária do Estado, esta representada pelo Secretário Permanente da Cidade de Maputo, Manuel Guimarães lançou hoje, em Maputo, o décimo primeiro Festival Nacional da Cultura-Maputo 2020.

O evento contou com a presença de representantes de todos os distritos municipais da Cidade de Maputo e suas lideranças, estudantes e artistas oriundos de todas as províncias do país.

Segundo Manuel Guimarães, em relação ao surto de coronavírus,

medidas serão tomadas assim que se aperceber da existência de casos no país ou nos membros dos grupos culturais,

em relação à possibilidade de cancelamento como estão fazendo outros países, Guimarães disse “isso não cabe a mim dizer “ acrescentando que se houver alguma informação entidades competente irão se pronunciar.

É importante referir que de todos intervenientes da cerimónia de abertura, Vereador do Distrito Municipal KaMavota, Director da Cultura e Turismo da cidade de Maputo bem como o Secretário Permanente, em nenhum momento tocaram no assunto “coronavirus”, não fosse Yolanda Kakana, vocalista da Banda Kakana que antes da sua actuação chamou atenção e apelou a todos para que sigam as recomendações do MISAU com vista a minimizar o risco de contaminação.

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No mesmo diapasão, Kakana assumiu à nossa reportagem que de facto é ariscado apostar na realização do festival, sobretudo depois do exemplo de outros países.

Sebastião Munguambe, músico do “Grupo Cultural Nditxe” disse à nossa reportagem “ estamos com muita espectativa, estamos a ensaiar muito para conquistarmos o prémio, mas importa referir que esta não é uma competição é uma festa de exaltação da nossa cultura”,

Quanto ao vírus ainda não ouvimos falar de casos no nosso país por isso preferimos ariscar.

Lembre-se que por causa do surto do coronavirus, o reino de Eswatini (Swazilândia) cancelou, ontem, o Festival Bushfire, um dos maiores festivais de África, Marrocos também cancelou a décima sétima edição do Festival Internacional Nômade, o cantor senegalês Baaba Maal cancelou o concerto ora marcado para dia 18 em Paris, Cabo verde cancelou a Atlantic Music Expo e África do sul cancelou AfricaBurn previsto para dia Abril.

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Cultura

“Timbila Tathu” uma exploração do universo cultural moçambicano

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Timbila Tathu de Marílio Wane, é a nova proposta de exploração do vasto universo cultural quer Moçambique apresenta. Com o selo da Khuzula Editora e sob apresentação de Filimone Meigos, o livro será lançado no dia 19 de Fevereiro de 2020 no Instituto Camões-Centro Cultural Português, a partir das 18h00.

A obra Timbila Tathu nasce da dissertação de mestrado intitulada “A Timbila chope: construção de identidade étnica e política da diversidade cultural em Moçambique (1934-2005)” defendida pelo autor na Universidade Federal da Bahia (Brasil), em 2010. Em cinco capítulos, Wane aborda o papel desta expressão cultural na construção da identidade nacional em Moçambique. Desde o seu nível local, como símbolo da identidade do povo chope,`a sua dimensão universal, atingida através da proclamação como “património da Humanidade” pela Unesco em 2005.

O percurso desta expressão de música e dança revela aspectos importantes de como se deram, ao longo da História, as relações entre a cultura e os diversos projectos políticos vigentes no país.

Entretanto, o autor da grande obra que revela a moçambicanidade, Marílio Wane, nascido a 25 de Maio de 1980, na Cidade da Beira, em Moçambique, é licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (Brasil) e Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (Brasil). Desde 2007, actua como investigador na área de Etnomusicologia no ARPAC-Instituto de Investigação Sócio-Cultural, órgão subordinado ao Ministério da Cultura e Turismo de Moçambique.

Paralelamente à larga experiência de investigação no terreno, neste período, tem desenvolvido diversas actividades no âmbito da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Intangível da Unesco, de 2003, em território nacional e em países como Angola, Brasil, Zimbabwe e Argélia. No seguimento das suas áreas de interesse temático, passou a actuar, a partir de 2018, como colaborador e representante do ICTM – International Council for Traditional Music – em Moçambique.

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