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Huawei prevê ficar sem processadores dentro de um mês

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Parece que se avizinham mais problemas para a chinesa Huawei, visto que, face às sanções aplicadas pelo governo norte-americano, têm uma implicação direta nas diretivas e focos da gigante tecnológica.

De acordo com um relatório da Associated Press, a Huawei pode ficar sem processadores Kirin para colocar nos seus telemóveis.

De mencionar que a Huawei alcançou ainda no trimestre passado, um recorde, tendo alcançado o primeiro lugar em volume de vendas, ultrapassando a rival Samsung que ficou em segundo lugar e a Apple em terceiro lugar.

Isto tudo numa altura em que o mundo enfrenta o poder biológico às mãos de um vírus silencioso, mas bastante destrutivo.

Este efeito é ainda mais nefasto para a fabricante chinesa, pelo facto de esta fazer parte da lista negra de comércio com os Estados Unidos desde maio do ano passado. A comercialização de componentes com qualquer uma das empresas frisadas na lista só poderá ocorrer sob a emissão de uma ordem executiva de Donald Trump.

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A comissão federal de comunicações norte-americana, bem como, o governo dos Estados Unidos, acusam a Huawei de ser um risco à segurança nacional o que a afasta de cooperar no desenvolvimento de redes móveis em território americano.

O desenvolvimento dos processadores Kirin Hi-Silicon da Huawei está dependente do fabrico com tecnologia e componentes norte-americanos, o que faz com que a proibição limite o acesso a esses produtos. Ao quebrar esse compromisso entre a Huawei e os seus fornecedores, Richard Yu, responsável pelo departamento de consumo garante que a produção irá encerrar a 15 de setembro por falta de material.

“Infelizmente, com a segunda ronda de sanções americanas, os nossos fornecedores de [componentes] só garante o fornecimento até dia 15 de maio” afirma Richard Yu. Assim sendo,“ a produção encerra a 15 de setembro.
Este ano pode ser a última vez que teremos processadores Kirin da Huawei”.

Confirmando-se este cenário, isto insere ainda mais uma variável à equação de sucesso da empresa, dado que esta já se encontra a lidar com o facto de não poder utilizar os Serviços do Google proibição proveniente ainda da primeira leva de restrições aplicadas pelo executivo dos EUA. Contudo, parece haver uma solução para este problema. Segundo o Wall Street Journal, a Qualcomm é referida como uma das principais interessadas no desbloqueio da Huawei, dado que participam ativamente no desenvolvimento da rede 5G, sobretudo, quando este mercado pode ser perdido para a Samsung ou para a MediaTek.

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